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Gliomas

·       O que é?

Glioma é um tumor originado no sistema nervoso central, mais especificamente nas células da glia. Tais células ficam próximas aos neurônios, ajudando este a exercer suas funções. Existem diversos tipos de glioma, dependendo de qual tipo de célula da glia está se proliferando de forma anormal. Alguns gliomas são considerados câncer (tumor maligno), enquanto outros são considerados tumores benignos, de comportamento menos agressivo.


Tipos de glioma:


Astrocitoma: surge de células chamadas astrócitos. Alguns astrocitomas se comportam como tumores benignos, crescento lentamente. Outros, por outro lado, podem ser bastante agressivos e se comportarem como tumores malignos.Glioblastoma: assim como o astrocitoma, surge dos astrócitos. É considerados maligno (câncer). Dentre os gliomas, é o mais agressivo e os que cresce mais rapidamente. Ependimoma: surge das células ependimárias, que possuem relação estreita com a produção do líquor. Assim como os astrocitomas, podem ser crescer lentamente ou rapidamente, sendo respectivamente menos e mais agressivos. Oligodendroglioma: surge dos oligodendrócitos, células que produzem a bainha de mielina, a qual auxilia a condução do estímulo elétrico pelos neurônios. Também pode ser maligno ou benigno.




·       Sintomas

Os sintomas vão depender principalmente da localização e velocidade de crescimento do tumor. Geralmente, são sintomas progressivos. Porém, sintomas súbitos também podem ocorrer. Dentre eles, pode-se listar: dor de cabeça, náuseas, vômitos, confusão mental, declínio cognitivo, perda de memória, alterações de personalidade, alterações visuais, alterações da fala e linguagem e crises convulsivas.


·       Diagnóstico

Usualmente realizado através de do conjunto de sinais e sintomas complementados por um exame de imagem - geralmente tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética. Um médico Neurocirurgião deve ser procurado para determinar qual o exame mais adequado para cada caso.


·       Tratamento

Envolve três principais opções: cirurgia, quimioterapia e terapia alvo e radioterapia. Tais alternativas são definidas por equipe especializada caso a caso, sendo possível a combinação das modalidades terapêuticas. O tratamento nem sempre é curativo. Frequentemente, o objetivo do tratamento é a melhora dos sintomas e da qualidade de vida. Em casos avançados, por vezes, é optado por cuidados paliativos, priorizando o conforto do paciente e evitando o desconforto causado pelas modalidades terapêuticas.



Planejamento Cirúrgico

Cirurgia com mapeamento cerebral

Por: Dr. Jose Marcus Rotta


Diretor do Serviço de Neurocirurgia IAMSPE - São Paulo

Diretor do Centro de Neuro Oncologia – SP

Presidente do Conselho Editorial Brazilian Neurosurgery

Presidente do Conselho Deliberativo da SBN

Past Presidente FLANC

Past Presidente SBN

Presidente do Conselho Deliberativo da AACC

Membro do Conselho Deliberativo da Academia Brasileira de Neurocirurgia

Presidente Emérito do Capitulo de Neuro-Oncologia da FLANC

FIRST WINNER RAYMOND SAWAYA AWARD

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